Depois de ter passado por três estações diferentes dos CTT e ter esperado mais de 1h30 no posto da minha cidade suburbana para entregar correio registado, o relatório da FCT lá seguiu. Não eram mais do que 12 páginas esforçadas que resumem quase 1 ano de trabalho árduo. E quem o ler decerto vai pensar :"só fez isto em um ano??". Claro que não. As várias tentativas para optimizar condições e escolher os melhores protocolos ocuparam uma grande parte do tempo e nunca são valorizadas. Ser PhD student é sinónimo de ser escravo do trabalho...
Foi óptimo estar no Porto. Enquanto descubro os verdadeiros encantos de Paris (tão longe do que se vê nos típicos circuitos turisticos de 1 semana) chego ao Porto e percebo que tem encantos comparaveis e ainda maiores, na minha opinião, aos de Paris.
Amanhã parto mais uma vez para Paris. Fazer malas, despedidas, apanhar avião, desfazer malas... enfim, já quase uma rotina. Daqui a pouco tempo volto cá por uns dias (poucos...) para matar as muitas saudades do Porto e das pessoas.
10 comentários:
Como é que é possível que ninguém tenha ainda comentado este post?!!
Tenho o previlégio de passar no tabuleiro superior da ponte D.Luiz todos os dias ... e mesmo repetindo e repetindo esse percurso, não consigo deixar de sorrir , de me encantar e de ficar extasiada ao vislumbrar a invicta e todo o Douro envolvente ... portanto serei muito suspeita ao dizer que sim, que o Porto tem muitos e grandes encantos!
Em relação ao PhD e à FCT, ganha juizo, sim?
Sou talvez das mais suspeitas para falar... mas concordo plenamete o Porto tem muitos, grandes e inigualáveis encantos: as ruelas caracteristicas e históricas, a Ribeira, a vista da cidade desde a Serra do Pilar. É nuito bom ir conhecer outros sitios... mas é ainda melhor voltar a casa e ter tudo isto à nossa espera.
ja agora, esclareçam-me, pessoas portuenses: sempre foi a rainha D. Maria II que chamou invicta à cidade?
Segundo sei foi mesmo a D. Maria II que atribuiu esse "Invicta" à cidade do Porto como que para enaltecer o modo como a cidade e os portuenses aguentaram o Cerco do Porto (cerco das tropas de D. Miguel I).
O meu relatorio de primeiro ano de PhD so tinha 1 pagina e estava escrito em ingles. Passado 1 semana, ja tinha em casa uma carta deles a confirmar mais um ano de contrato.
Por isso, se queres que te diga a verdade, acho que os tipos da FCT nem leem o que vai la escrito...
obrigado pela info. ainda q eu saiba o q foi o cerco do Porto :P
beijo
ó minha toina ! Então estiveste por cá e nem dissete nada! Trenga
Vou estar aí brevemente por pouquinhos dias e depois combinamos qq coisa! ciao :P
«Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade do Porto».
Há muito, muito tempo, quase nos primórdios da civilização, havia um lugar ao qual chamaram Porto por ser de paragem obrigatória às gentes que viajavam no país.
Nesse lugar havia um rio chamado Douro por ter em si muitas e belas riquezas.
A terminologia da palavra aponta para portus, a porta, topónimo que traduz a vida comercial e o desejo de um povo pioneiro na descoberta do desconhecido.
A constituição das suas origens como cidade data de 417.
É por isso inegável o valor dos tripeiros, assim chamados, pois segundo contam, o comprometimento do povo levou a que fornecessem as naus e galeras, que partiram para o Norte de África, com as carnes ficando apenas as tripas como alimento dos que por cá ficaram.
Gentes de linguagem marcada, sonora e garrida, trabalhadora e entusiasta, vibrante com seus ídolos desportivos, áspera e livre na crítica e jubilosa nos
folguedos.
ASSIM SOMOS NÓS.
QUando voltas ? Qeremos um convívio entre Porto e Lisboa ! :)
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